Embora ainda mais solicitado em órgãos públicos, o arquivista vem ganhando espaço na iniciativa privada.

“A informação é fundamental para o processo de negócios. Antes, os empregos estavam mais restritos e ligados ao patrimônio e a memória. Agora a informação virou um produto”, avalia a presidente da Associação dos Arquivistas Brasileiros (AAB), Lúcia Maria Velloso de Oliveira.

Segundo Lúcia, a iniciativa privada ainda contratar estagiários, que acabam, muitas vezes, realizando

funções de profissionais graduados, com uma certa frequência. “Mas cada vez mais as empresas estão tomando consciência. Nenhuma empresa existe sem arquivo; mesmo que não saiba disso”, aponta.

Para exercer a profissão, é necessário ter concluído o curso superior de arquivista, de acordo com a regulamentação da carreira. Até o momento, no entanto, não há um conselho de classe ao qual o arquivista tenha de se registrar.

Perfil do profissional

As características valorizadas no arquivista são um perfil de gerenciamento e o gosto pela leitura, afirma Lúcia. “E a pessoa tem de saber lidar com o ser humano”, diz. Isso porque o profissional do arquivo não é mais aquela pessoa mergulhada nos papéis.

“O usuário é nosso cliente. Trabalhamos com memória pessoal até arquivos empresariais. E o usuário precisa das informações no momento, para a tomada de decisão e evitar novo trabalho de procura”, aponta.

O gosto por diversas disciplinas também facilita o trabalho: isso porque, conforme a empresa, o arquivista tem de aprender o conteúdo dos documentos com os quais vai trabalhar.

A área não tem um piso salarial definido. Mas a Associação dos Arquivistas Brasileiros (AAB) estima que a média salarial para o recém-formado varie de R$ 1.300 a R$ 2.000. Já para o profissional experiente as remunerações variam de R$ 3.000 a R$ 5.000.

Fonte: Guia de Carreiras – G1 – Indicação da estudante de Arquivologia Adjenane Vidal (UFBA)

Iniciativa privada abre espaço para arquivistas

33 ideias sobre “Iniciativa privada abre espaço para arquivistas

  • 2/02/2009 em 11:14
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    que ótimo que as instituições privadas estão abrindo espaço para nós arquivistas!!!!

    Resposta
  • 1/03/2009 em 17:16
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    Estou cursando arquivologia, estou no primeiro período é acho muito importante esse espaço dado a nós profiissionais, que só queremos contribuir com meio de informação mais organizado preservando o patrimônio^cultural.

    Resposta
  • 1/03/2009 em 17:18
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    Estou cursando arquivologia, estou no primeiro período é acho muito importante esse espaço dado a nós profiissionais, que só queremos contribuir com o meio de informação mais organizado, preservando o patrimônio cultural.

    Resposta
  • 26/03/2009 em 12:25
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    sinceramente o curso não passa de uma glamourização de uma ação coletiva em que o individuo não fará nada mais nada menos do que arquivar documentos correntes e desarquiva-los quando necessario, sou formado pela UFBA(Universidade Federal da Bahia) e me irritava constantemente ao perceber que o assunto que levava um semestre para ser passado poderia ser resumido em 3 dias, e nao adianta achar que memoria é importante, o curso deveria se chamar "Ciência da Informação" e não arquivologia, até em apostilas de concursos publicos é possivel aprender em 40 paginas o que levamos 4 anos(sendo enrolados) para aprender, pelo amor de Deus esse curso deveria ser técnico e não de ensino Superior, eu passei pelo mercado de trabalho com muito conhecimento,

    voce vai ganhar realmente em torno de 700 a 1200(nunca mais que isso), quem ganha mais que isso é porque conhece alguem de influencia em algum orgão publico, no privado não passará de 1500, terá sua função (que qualquer outro é capaz de fazer, mesmo quem se forme pelo Senac em um curso de 40hs chamado protocolo e arquivistica) sempre sobre risco de ser substituido ao menor deslize por outro profissional ou por um estagiário, muitos vão dizer é um caso isolado, bem se voce quer viver uma vida medíocre pensem como eles, os professores naão são cientistas eles só estão ai por causa do dinheiro, não se enganem, no final o máximo que você vai fazer é mandar em um dois estagiérios em uma sala repleta de documentos(e muita sinusite o ano inteiro), quanto a tecnologia não aprenderá nada sobre redes na matéria de redes e o máximo que aprenderá a fazer é escanear, digitalizar e decupagem, nada além disso,

    o perfil do arquivista de verdade não é o de gestor da informação pois contrariando todos esses escritores imbecis da area "gerir muito alem de organizar e administrar é acrescentar algo, modificar controlar" ser arquivista de projetos de engenharia não te torna um engenheiro, te torna apenas o "guardador de plantas", a maioria dos meus colegas eu diria que 70% estão fazendo outro curso(20% são preguiçosos e 10% não tem auto estima) incluindo a mim, por isso eu digo meus amigos, saiam enquanto é cedo a tendencia é que esses cursos se desestabilizem,

    biblioteconomia mesmo na UFBA esse ano o indice de desistencia na matricula foi de 80%, existem ate projetos (isso nenhum professor fala) de o curso se transformar em EAD(educação a distancia) em muitas faculdades particulares, ai sim a concorrencia por emprego nao vai mais depender da pouca oferta de profissionais, não acho que o curso deva ser extinto, ele é válido, sempre haverá pessoas para ocupar essas areas, o que acho é que deveria ser reduzido para 2 anos no máximo, os professores e os coordenadores sabem que é possivel, mas não é lucrativo pro curso pois diminuem os investimentos.

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    • 25/06/2012 em 13:25
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      Homem de Deus, que revolta!

      Sou arquivista e graças a Deus não estou passando por isso que você escreveu. Muito pelo contrário, minha profissão já me proporcionou muitas alegrias, amo o que faço e não trocaria minha profissão por nenhuma outra. Sinto muito mesmo por você.

      Resposta
  • 26/05/2009 em 15:58
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    é incrivel, que no ESTADO DE SÃO PAULO, só existe a UNESP-MARILIA, que oferece Graduação tão importante.

    Não temos curso técnico em arquivo, nem mesmo ensino superior a distância.

    Infelizmente temos vários gestores que não entendem nada de documento, gerindo esta área.

    Em resumo se guardam documentos desnecessários, e se jogam fora os importantes, nem utilizam como parametro a legislação arquivistica.

    Quando teremos ensino superior em faculdades privadas de arquivologia?

    quando teremos ensino superior á distância?

    é natural que quanto mais conhecimento referente a seus direitos o cidadão possuir, mais documentos serão solicitados, principalmente em Hospitais(prontuário paciente)…

    é natural que quanto mais advogados se formarem, mais documentos serão solicitados…

    Estamos carentes de graduação em arquivologia no ESTADO DE SÃO PAULO, será que existe alguma unidade da federação que gera mais documnetos do que o ESTADO DE SÃO PAULO???

    Quantos Profissionais se formam na VUNESP por ano??

    Gostaria de fazer um curso de arquivologia, e a única opção é largar tudo e mudar para MARILIA, absurdo!!! Mas quem mora no ESTADO DE SÃO PAULO SÓ TEM ESSA OPÇÃO!!!

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    • 2/06/2012 em 20:26
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      Boa Noite!

      Concordo plenamente,pois, acho um absurdo só ter esse curso de Arquivologia em Marília, sendo que toda a gama documental está em São Paulo.
      Não sou profissional da área , mas trabalho nela como auxiliar, e deveria sim ter um curso não só de graduação como o de técnico.

      Resposta
  • 2/08/2009 em 16:58
    Permalink

    Estou em um curso pré-vestibular e viso cursar arquivologia futuramente, porém, confesso o que o Geraldo Souza comentou mais acima me assutou um pouco, te alguém que vá contra a opnião dele? Esse problema da remuneração baixa não seria solucionado ou pelo menos reduzido com uma pós graduação, mestrado?

    Etava bastante esperançosa, agora estou decepcionada, qualquer informação será de grande valia, desde já, grata!

    Resposta
  • 2/08/2009 em 17:37
    Permalink

    Marcelle, sou formado pela UFBA e posso dizer que alguns colegas estão ganhando bem como funcionários públicos, não por "conhecerem alguém de influência", mas por terem passado em concursos que, por sinal, estão acontecendo com cada vez mais frequência.

    Os profissionais formados estão até mesmo se dando o luxo de perceber que alguns concursos no Brasil até ficam sem nenhum profissional inscrito, acredito que isso ocorra por conta da oferta de vagas, que é grande o suficiente para que as pessoas desprezem vagas em outros estados do Norte e Nordeste. Recentemente tivemos a notícia de um concurso pra uma universidade do Rio de Janeiro com 21 vagas e um que ocorrerá para o Ministério da Saúde com 50 vagas. Sem contar as outras inúmeras de universidades e outros órgãos públicos, alguns com salário de mais de 14000 reais. Claro, ainda há as vagas para docentes nos novos cursos criados, caso queira seguir carreira acadêmica.

    Na iniciativa privada não temos grandes salários, mas existem sim pessoas ganhando cerca de 2000 a 3000 reais sem precisar de pós-graduação. Sem falar de alguns empreendedores que estão ganhando mais do que isso. Se eu fosse fazer meu vestibular hoje, sabendo o que sei, faria Arquivologia novamente.

    Abraços! 🙂

    Resposta
  • 28/01/2010 em 17:55
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    Boa Noite…Olha, concordo em parte com o Geraldo. Sou arquivista e acho que não somos valorizados. Na graduação os professores "glamurizam" a profissão, e não há glamour nenhum. Os concursos públicos são poucos e as vagas ínfimas, perto do que seria necessário, e nas universidades, existem os apadrinhados que são privilegiados nas vagas em especializações e de docência! Então, ser arquivista é bom, mas se vc puder, faça outro curso afim (biblioteconomia ou história ou TI), pq aí sim há vagas em concursos. Trabalho na área e há sim por parte do empresariado aquela visão de que " se tem um colaborador que faz por R$ 550,00, pq vou pagar R$ 1.500,00????" . Claro que temos a responsabilidade da documentação, mas nesse país, isso não conta.É só lembrar do caso dos documentos que "sumiram" no caso Dilma e da servidora da Receita (lembram?). Precisaríamos é estar presente em massa no serviço público!!!Aí sim muita gente ia tremer ao ouvir falar em documentos. Um abraço.

    Resposta
  • 11/02/2010 em 15:05
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    Sou formada em arquivologia e estou muito decepcionada, não consigo arranjar emprego, já estou a 6 meses desempregada. Durante o curso é super fácil arranjar estágio, agora depois da formatura é que começa o sofrimento. Não estou tentando desistimular ninguém , apenas estou espondo a realidade.

    Resposta
  • 15/02/2010 em 13:26
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    Olha eu to entrando no curso de arquivologia esse ano, na Unesp de marilía , não ato entrando no curso pra ganhar rios de dinheiro, e talz, mais pq acho uma profissão legal de se fazer, espero não gostar do curso e concluir minha faculdade…

    abraços te mais

    Resposta
  • 22/02/2010 em 13:33
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    No meu caso estou Precisando de um Proficional na areá e não estou emcontrando os que tem são Fucionarios publicos

    Gilberto Recife – PE

    Resposta
  • 4/03/2010 em 16:05
    Permalink

    Ao meu ver o curso de Arquivologia é maravilhoso,estou no 7° período e não vejo problema algum a respeito do mercado de trabalho.Se você não consegue emprego ,é porque não se capacitou sauficientemente e , nem teve experiências para trabalhar em empresas privadas.O mercado de trabalho ,principalmente o setor privado estão exigindo cada vez mais pessoas capacitadas em determinada área.Se não está conseguindo emprego,estude para concursos públicos,aproveite as vagas que temos,pois,a cada dia está crescendo o número de concursos com vagas para Arquivista.O curso é maravilhoso,apesar de cansativo,mas ,vale a pena.

    Depois vem a recompensa!

    Resposta
  • 5/03/2010 em 19:04
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    Eu concordo com o geraldo, em parte. Nós ficamos um semestre sendo enrolados aprendendo um conteúdo que poderia ser dado em três dias. Enquanto isso, disciplinas relacionadas a tecnologia da informação são raras e mal administradas. Mas uma coisa eu acho, tem profissionais que são muito medíocres. Eu tenho colegas que não se prestam a ler um livro sobre arquivologia. Daí quando se formarem esperam o que, ganhar rios de dinheiro? Pessoas assim só vão conseguir ficar mexendo em papéis mesmo.

    Resposta
  • 10/03/2010 em 09:27
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    É com muito pesar que demonstro minha indignação referente ao comentário infeliz: sinceramente o curso não passa de uma glamourização de uma ação coletiva em que o individuo não fará nada mais nada menos do que arquivar documentos correntes e desarquiva-los quando necessario.

    Caro, Geraldo, e os mais que vierem a concordar com tal declaração vergonhosa.

    Primeiramente o Profissional de Arquivo, não resume às atividades acima descritas. Para esclarecer, vide Legislação que regulamenta a nossa profissão. (site do Arquivo Nacional).

    É realmente lastimável que ainda existam pessoas com este discurso, desculpe minha indignação, de duas uma, ou fez o curso por mera falta do que prestar no Vestibular, o é de fato um profissional acomodado.

    Todas as profissões requerem atualização, cursos de especialização, nunca ouvi nenhum profissional de outra área, me dizer que após a graduação, arranjou logo um emprego e foi feliz para sempre. Façam-me o favor. Cabe a cada um lutar pelo seu lugar ao sol.

    Existe de fato certa resistência das empresas em valorizar o profissional, mas cabe também a este mostrar seu verdadeiro papel. E ao contrário do que foi dito no comentário que venho à contra por. O Arquivista é ainda um gestor da informação.

    Cursos, são poucos mais existem, principalmente no campo de GED, falta sim profissionais capacitados nesta área, e chovem empresas buscando esses profissionais.

    Salários, a respeito do que foi levantado pela AAB de fato é realidade, pelo menos aqui no Rio de Janeiro, os valores pagos aos profissionais, são estes.

    Por fim, falta é informação, busca por ela. Capacitação.

    Se você é um profissional que só "arquiva" e "desarquiva" documentos, que provavelmente não são da fase corrente, e sim intermediária, pois geralmente os arquivistas atuam em centros de documentação e não na área que gera o documento, realmente você merece um salário baixo. Agora se você é um Profissional, especialista em Documentação, detentor de conhecimentos multidisciplinares, possui cursos, merece um salário digno de um Arquivista.

    Podendo desta forma, lutar pelos seus direitos, e além pode fazer valer seus deveres, juramentados no ato da sua formatura.

    Att

    Meggi Tavares

    ARQUIVISTA – GED

    Resposta
  • 18/03/2010 em 15:54
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    Pessoal,

    Penso em fazer faculdade de Arquivologia e gostaria de saber qual o salário médio dessa profissão.

    Abraços,

    Natasha Frast

    Resposta
  • 26/05/2010 em 00:08
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    Olá Natasha!

    O salário de arquivísta é bem alto, estou no 1º semestre e estou adorando o curso e o mercado de trabalho é bem promissor. Invista nessa profissão relativamente nova…

    Espero que tenha esclarecido sua dúvida.

    ( Mais informações sobre o salário, consulte os editais de concurso público )

    Abraços!!! 🙂

    Resposta
  • 26/05/2010 em 17:55
    Permalink

    Além da UFBA, existe uma outra universidade no nordeste que ofereça a formação de arquivologista?

    Resposta
  • 26/05/2010 em 18:29
    Permalink

    Existe sim, na Universidade Federal da Paraíba e também na Universidade Estadual da Paraíba.

    Resposta
  • 1/06/2010 em 16:42
    Permalink

    Olá, sou aluna do curso de arquivolgia da Universidade Estadual da Paraíba.

    Qualquer dúvida estou a disponivel…

    Resposta
  • 7/06/2010 em 19:16
    Permalink

    Cristiane, gostaria de saber se o curso de arquivologia para min seria interessante, estou formando em Gestão e RH, mas trabalho com arquivo, estou trabalhando com empresas privadas como Monsanto do Brasil, Grupo Algar e outras, trabalhei na prefeitura cinco anos em arquivo, estava pensando em fazer mina pos em arquivologia, estou pesquisando para ver se posso ou não fazer nesta area

    Resposta
  • 9/06/2010 em 16:43
    Permalink

    Sou de São Paulo. Trabalho, já faz alguns anos, gerenciando equipes de serviços arquivísticos para apoio à gestão documental em empresas privadas. Contratei diversos profissionais dessa área e ainda o faço. Bons arquivistas são raros. Muitos convivem com um certo conflito de identidade profissional e não sabem seu valor. Nesse sentido, os bibliotecários – com quem trabalho há anos também – são muito mais resolvidos. Por diversas vezes arquivistas que trabalharam em empresas as quais fui gestor de serviços abandonaram os projetos os quais estavam envolvidos, montaram uma empresa (achando que já sabiam de tudo) e foram oferecer seus serviços. A maioria malogrou.

    O arquivista tem que entender que quando decide por uma "profissão" ele precisa estar disposto a ser "funcionário", "empregado", "subordinado" a gerências e staffs diversos. Infelizmente… ainda não consegui afastar de mim a impressão de que os arquivistas ao adentrarem uma instituição, logo se acham uma classe mais bem preparada, inteligentes acima da média, uma espécie de sumidade – fato que não acontece com os bibliotecários – e se perdem se percebendo a si mesmos como detentores de conhecimentos inefáveis. Talvez seja por isso que, em várias oportunidades, alguns arquivistas com quem trabalhei, de 08 anos para cá, abandonaram os projetos e abriram uma empresinha, indo concorrer com a própria empresa contratante.

    Será que é só uma "veia empreendedora nata" do arquivista? Me concedam desde já seu perdão se estiver sendo muito injusto, por favor.

    Não sou bibiotecário. Não seria se pudesse. Seria sim, ARQUIVISTA.

    Eu considero essa profissão fantástica. Outrossim, conheci arquivistas fantásticos (as). Gente culta e moderna, com a cabeça aberta.

    Eu li alguns comentários acima, celebrando o fato de aparecer – ainda que na base da raridade – uma matéria na mídia falando da profissão e da necessidade de profissionais. Mas… acompanhem outra vertente do mundo da informação. A mídia está anunciando em escala imensamente maior o BOOM da profissão de bibliotecário. Agora é lei federal a obrigatoriedade de bibliotecas públicas em milhares de escolas que ainda não as possuem. O que isso significa? Milhares… e milhares de vagas serão abertas na próxima década. Ora, vejam bem, o bibliotecário também sabe trabalhar nos termos do glossário arquivístico quando precisa. Milhares correrão para as instituições de ensino para se graduarem em biblioteconomia. Aqueles que não se encaixarem nas vagas, irão se apresentar ao mercado corporativo. Aí então, vai valer a lei da oferta e da procura. Existe um risco dos salários das duas classes baixar ainda mais, tanto a dos ligados ao CFB/ CRB quanto a dos Arquivistas.

    Na minha opinião, os arquivistas terão que se mover muito mais rápido.

    O arquivista é imprescindível para o mundo corporativo, ainda que seus gestores ainda não saibam disso.

    Estava com vontade de dizer algo para os arquivistas. Boa sorte! Sucesso!

    Resposta
  • 5/08/2010 em 08:00
    Permalink

    Ola Marcos, estou procurando melhor colocação no mercado de trabalho na parte de arquivos, e gostei do que voce escreveu, gostaria de poder entrar em contato para encaminhar meu curriculo.

    Resposta
  • 9/08/2010 em 16:57
    Permalink

    ola gostaria de saber se tem algum curso de tecnico em arquivo no rio

    Resposta
  • 26/08/2010 em 22:06
    Permalink

    oi sou estudante de arquivologia estou no 4 periodo e ganho muito bem como estagiario

    Resposta
  • 21/09/2010 em 11:02
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    ola!!!

    estou muito nervosa, pq nao sei se realmente devo cursar arquivologia, gostei muito dos comentario e me estimularam bastante, mais nao sei se em manaus esse curso e valorizado e se tem emprego pra quem se forma aqui, por favor me ajudem eu so tenho alguns dias pra confirmar a minha vaga.

    obrigada!

    Resposta
  • 21/09/2010 em 17:10
    Permalink

    Gabriela,

    acredito que você deve pensar: o que eu quero fazendo Arquivologia? Porque é uma área que abrange muitas outras áreas, por exemplo, um arquivista pode atuar em escolas, hospitais, nos mais diversos órgãos públicos, em empresas de comunicação, dentre outras empresas. Antes de se escolher uma profissão, o indivíduo tem que pensar nos seus gostos e nas suas perspectivas de futuro. Eu gosto muito de Arquivologia. Não me vejo atuando em outra profissão, pois é uma área que está crescendo e tem espaço pra todo mundo, basta você querer exercer bem a sua profissão, assim como em todas as áreas. O arquivista tem q ser criativo, gostar de trabalhar em equipe (pois é uma profissão que o trabalho não pode ser feito sozinho), não ter preguiça para "colocar a mão na massa", ser um pouco psicólogo (pois se vai lidar com pessas, tem q saber entendê-las), dinâmico e gostar de trabalhar com documentos. Hoje em dia, quando falamos "documentos" não entendemos apenas o papel, entendemos também os documentos eletrônicos ou virtuais. Portanto, dá pra perceber que a Arquivologia não é uma área restrista, não é verdade? Basta você escolher o ramo que se identifica para se especializar.

    Espero ter ajudado.

    Fernanda

    Resposta
  • 7/10/2010 em 12:53
    Permalink

    Prezados,

    Sou do Rio de janeiro. Trabalhei em grandes empresas como Arquivista, sei que existe inúmeros problemas com a grade currícular, e que as universidades poderiam e deveriam preparar muito melhor os novos Aquivistas.

    Mas venho aqui com uma imensão preocupação, pois ao ler o comentário do Geraldo, e saber que tem gente que concorda com ele, por favor me desculpem mas isso é um absurdo.

    O profissional Arquivsta, é muito mas do que simplesmente guardar e desarquivar papel, nós gerenciamos todo um processo de informação, agora se vc não estudar e não se qualificar, em qualquer profissão vc vai ter um baixo salário e baixa estima.

    É possível sim ganhar um bom salário, para quem trabalha e vê na profissão um mar de possibilidades.

    Um forte abc a todos e sucesso !!!

    Resposta
  • 21/10/2010 em 15:50
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    Oiee.. trabalha em uma empresa que varias filias, e sou eu que cuido do arquivo de RH.Gostaria de fazer curso de arquivologia.

    Resposta
  • 27/10/2010 em 13:18
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    Geraldo (e pessoas que concordam com ele):

    1º O que eu aprendi em um semestre (em quase toda disciplina) não dava para aprender em três dias. Concordo que há professores ruins em todas as graduações (isso você encontra em Direito, Medicina, História, Física…) que não irão passar o conteúdo que deveria ser passado. Mais em vez de aceitar serem "enrolados” os alunos têm de buscar seus meios de irem contra a metodologia do mau professor. Aqueles que estão cursando (ou queiram entrar no curso) Arquivologia leiam o texto de Sérgio Conde de Albite Silva, disponível em: Arquivística.net (www.arquivistica.33 net), Rio de Janeiro, v.2, n.1, p.22-33, jan./jun. 2006

    2° Me formei e dois dias depois já estava empregado como arquivista. Ganho bem acima do que você citou, consegui a vaga por mérito é não por conhecer alguém. Conheço vários amigos que formaram em Arquivologia, não sei de nenhum desempregado. Todo mês abre concursos para arquivistas em todo Brasil, ABIN com salário acima de 10.000, TRT acima de 6.000, MPU com cadastro reserva em todas as capitais do Brasil.

    3° Esses professores "imbecis" que você disse normalmente têm duas coisas que lhe falta; uma é pós-graduação (todos os meus tinham mestrado e quase todos doutorados) e conhecimento sobre a área. Não conheço os professores da UFBA, se eles forem metade do que você disse então vocês alunos deveriam reivindicar melhores professores ao em vez de ficar resmungando depois que se formou no curso, se não gosta tanto porque não saiu e vez outro curso? Problema resolvido.

    4º Arquivologia como qualquer outro curso têm suas características, você que escolhe o curso escolha com vontade de cursá-lo e não como "minha nota só da pra passar nisso". Marcar um curso apenas pela nota (por mais que influencie) é ser medíocre, pessoas medíocres que vão continuar passando esses absurdos a frente como faz o Geraldo.

    Resposta
  • 31/01/2011 em 01:26
    Permalink

    Acabo de ingressar na Univerdade Federal do Amazonas em Arquivologia, apesar do meu pai ser totalmente contra sobre a minha escolha de curso, eu estou super confiante em relação a minha escolha de ser uma arquivista.

    beijin :*

    Resposta
  • 2/02/2015 em 10:52
    Permalink

    Bom dia! Não tenho do que reclamar de Arquivologia.
    Eu ainda estou bem no começo da faculdade, passei agora para o segundo período e já faço estágio na Eletrobras daqui. O curso é ótimo, um pouco puxado na Unirio, mas já penso em prestar concursos públicos, como o BNDES e o Senado Federal.
    A profissão de arquivista já foi eleita uma das mais promissoras e quero aproveitar bem essa inovação para dar o melhor de mim e passar em um desses concursos.

    Eu cheguei a abrir mão da faculdade, mas voltei atrás e decidi retornar ao curso graças aos amigos de sala de aula, que me apoiaram. Eu larguei o meu antigo serviço (que me impossibilitava de estudar direito), ganhava um salário mínimo e trabalhava de segunda a sábado. Agora, estou satisfeito com meu estágio, ganho mais e trabalho menos. Deus é muito bom né?! Boa sorte, colegas de profissão!

    Resposta

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